Hélio Alves Soyer (Foto: Divulgação/Diário do Sertão). |
O
gestor e a primeira-dama foram encontrados mortos na manhã do dia 4 na chácara da
família, na região rural de Matrinchã, município localizado na região noroeste
de Goiás.
Conforme
a Polícia Civil, o secretário Hélio Alves Soyer se apresentou à polícia na
tarde de ontem e supostamente confessou sua participação no duplo assassinato.
Conforme
os familiares, seria melhor que ele se entregasse, pois poderá se beneficiar da
idade em quatro anos. O secretário tem 66 anos e estava à frente da secretaria
desde o início do mandato de Daniel, em janeiro de 2013.
Ele
é irmão do ex-deputado Luiz Alberto Soyer, liderança do PMDB goiano. Ontem, os
órgãos públicos fecharam suas portas logo que chegou a informação de que Soyer
teria confessado o crime. Nas redes sociais da prefeitura, a população
lamentava e se dizia assustada com o comportamento de Soyer.
O
secretário não aparecia na cidade desde quarta-feira da semana passada. Dentre as especulações, a que mais aparecia
nas redes sociais é de que o prefeito teria descoberto improbidades do
secretário e este temia que elas fossem divulgadas.
O
suspeito encontrou com as vítimas antes do crime numa reunião realizada na
residência de Cleyb Bueno, também gestor na prefeitura.
IDADE
A
Polícia Civil ainda não informou as motivações do crime. O Código Penal,
todavia, prevê que atenuantes devem ser aplicados às condenações de réus com 70
anos ou mais.
Outra
facilidade para Soyer, caso chegue a esta idade, será a prescrição. Aos que
tiverem mais de 70 anos, ocorre a redução pela metade do prazo para a
prescrição do crime.
Assim,
se no momento da sentença, ele tiver mais de 70 anos, um crime que prescreva em
20 anos deverá prescrever em 10. (Com o Diário da Manhã)
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