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Para
o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, a votação
desta terça-feira foi histórica. “Eu quero cumprimentar e parabenizar os
deputados pelo consenso e pelo diálogo. Quero parabenizar também o Governo do
Estado pela coragem de abraçar esse projeto, porque muitos governadores
prometeram resolver a situação e não tiveram coragem. Todos nós estamos de
parabéns", pontuou.
Uma
das principais alterações que a nova lei estabelece é que os veículos do
Transporte Público Complementar de Passageiros tenham capacidade mínima de 15
passageiros sentados e, máxima, de 21 passageiros. No texto anterior da lei, a
capacidade mínima era de 7 passageiros sentados, situação que gerava
insatisfação dos taxistas. A idade da frota ficou estabelecida para ser de, no
máximo, 10 anos desde sua fabricação.
Outra
mudança na redação anterior reduz de 6 para 4 anos o prazo para que os
permissionários possam adequar seus veículos às normas do Serviço Transporte
Público Complementar (TSPC/PB).
O
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) irá disciplinar, organizar e
fiscalizar o STPC/PB, com base nos requisitos mínimos de segurança, de
conforto, de higiene, de qualidade de serviços, entre outros itens: polos de
convergências; a padronização e o quantitativo de veículos, valores das
tarifas, percursos e horários.
Os
deputados, tanto da base governista quanto de oposição ao governo, destacaram
os avanços ocorridos durante reunião realizada no gabinete da Presidência da
Assembleia Legislativa, junto com as lideranças dos transportes alternativos
para que fosse possível um consenso. Os parlamentares classificaram de momento
histórico a aprovação da matéria porque a regulamentação do transporte
alternativo era uma pauta de vários anos que agora se torna realidade a partir
da iniciativa do Governo do Estado em debater de forma ampla o tema.
De
acordo com o líder do governo, deputado Hervázio Bezerra, o assunto, apesar de
complexo, foi bem apreciado. “Se fosse fácil, teria sido resolvido há cerca de
30 anos. Nenhum governador teve a coragem de puxar para si essa
responsabilidade e o governador Ricardo Coutinho evocou para si esse desafio. O
que parecia impossível ocorreu. A votação de forma harmônica e consensuada,
preservando e respeitando o transporte convencional e criando o espaço para o
transporte alternativo. Ganharam todos com a decisão final”, pontuou.
O
deputado João Bosco Carneiro ressaltou que esse é um momento bastante esperado
pelos trabalhadores paraibanos. “Há dez anos, quando eu era presidente da CCJ,
conseguimos aprovar o projeto. Porém, foi barrado na justiça por liminar de
iniciativa de empresários dos transportes convencionais”, relembrou o
parlamentar. (Com a Agência ALPB)
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