Apresentador defende que não utilizar a tradicional veste azul desrespeita a história do futebol brasileiro.
Foto: Reprodução.
O apresentador Galvão Bueno se revoltou durante seu programa Galvão e Amigos, na segunda-feira, 28, com a possibilidade de uma camisa vermelha ser utilizada pela Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2026.
“Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da Seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e terá uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história? Isso é uma ofensa, sem tamanho, à história do futebol brasileiro. Estou muitíssimo na bronca”, falou o narrador.
O uniforme tradicional é com a camisa amarela como principal e a reserva no tom de azul em homenagem ao uniforme com o qual a Seleção conquistou o título mundial de 1958.
“Isso seria um crime”, disse ele ao compartilhar o vídeo da indignação nas redes sociais.
Seleção Brasileira de camisa vermelha?? Isso seria um crime!! #GalvãoEAmigos pic.twitter.com/W0idiNccct
— Galvão Bueno (@galvaobueno) April 29, 2025
O debate foi fundamentado em cima do vazamento do portal Footy Headlines, especializado no vazamento de uniformes de clubes e seleções. Segundo o site, a segunda camisa do Brasil na Copa do Mundo de 2026 será vermelha e com a presença da logo da Jordan, no lugar do tradicional Swoosh da Nike.
A cor é constantemente associada à marca devido à relação do jogador Michael Jordan com o Chicago Bulls, de cor predominante vermelha, e do seu lendário tênis o Air Jordan, com vermelho, preto e branco.
A adesão da cor forte nos uniformes da Seleção seria devido à origem do nome do país, derivado do Pau-Brasil, nomeado de tal forma por conta da tintura vermelha que escorria dos troncos quando cortados.
Vale ressaltar que a mudança da cor do uniforme reserva iria contra um dos artigos do estatuto da Confederação Brasileira de Futebol que só permite que sejam usadas as cores presentes na bandeira nos uniformes.
O estatuto da CBF de 2017 traz, em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, que trata da questão relativa às cores do uniforme da Seleção. Nele, apesar de delimitar que sejam utilizadas mesmas presente na bandeira, existe uma “brecha” para que, em casos especiais, seja aprovado um uniforme diferente daquele previsto no estatuto. *(Com informações do Estadão Conteúdo)
“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF (...), não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o documento.
Fonte: Redação Terra
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