O ministro da Saúde, Luiz Henrioque Mandetta, durante coletiva. Foto: Sergio Lima / Poder360. |
Henrique Mandetta foi indagado pela revista Veja: “A sua saída está certa, pelo que o senhor falou na coletiva de hoje. Até quando o senhor fica?”. E a resposta: “Fico até encontrarem uma pessoa para assumir meu lugar”.
“Não tem mesmo mais jeito de permanecer no governo, ministro? De permanecer no governo?”, redarguiu a revista. Mandetta foi claro: “Não, não. São 60 dias nessa batalha. Isso cansa!”.
Os 60 dias, segundo o ministro, teriam sido o período em que ele precisou “medir as palavras“. Ele citou ter havido desentendimento e falha de comunicação no governo, mas sem citar nomes. “Você vai, conversa, parece que está tudo acertado e, em seguida, o camarada muda o discurso de novo. Já chega, né? Já ajudamos bastante”, declarou.
Questionado sobre o que faria quando deixasse a pasta, Mandetta disse que ainda não sabe. Falou apenas que vai trabalhar e disse querer estar próximo da família. O ministro negou que vá assumir o cargo de secretário da Saúde de Goiás, para o qual foi convidado pelo governador Ronaldo Caiado, que é filiado ao mesmo partido que Mandetta, o DEM.
O ex-congressista afirmou que pode ajudar o governo goiano de maneira informal, assim como qualquer outro governo ou prefeitura. Não pretende voltar ao Congresso Nacional, onde cumpriu 2 mandatos como deputado federal pelo Mato Grosso do Sul.
O governo do Estado também não é ambição para Mandetta neste momento, segundo ele próprio. Ele lembrou que as eleições são apenas em 2022, então não pensa nisso.
Já sobre o futuro da pandemia no Brasil, o ainda ministro declarou que o coronavírus não negocia e vai se impor, assim como a população. Citou a escalada de casos nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump menosprezou o surto da covid-19 inicialmente. Mandetta disse não saber os próximos passos do combate à pandemia no país quando deixar o ministério. (*) Poder360
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