A deputada estadual Camila Toscano - PSDB. Foto: Divulgação / Ascom |
De acordo com Camila, tanto as mães de natimorto como as com óbito fetal, quando solicitado ou constatada a necessidade, poderão ser encaminhadas para acompanhamento psicológico na própria unidade de saúde ou, em caso de não haver profissional habilitado no estabelecimento, deverão ser encaminhadas à unidade de saúde mais próxima de sua residência.
“Costuma-se dar grande atenção aos cuidados médicos e pouca ou nenhuma aos cuidados psicológicos dessas mães. Dessa forma, o apoio psicológico, entre outros aspectos, deve acompanhar a mulher no momento da despedida de seu filho. É fundamental que os profissionais que estão assistindo essa mãe, que passa pelo luto, a auxiliem na elaboração dessa perda. A ausência dessa experiência, segundo os especialistas, pode levá-las a reviver a situação de forma ainda mais dolorosa. Essa lei vem justamente suprir isso”, destacou a deputada.
De acordo com Camila, em muitas maternidades mães que acabaram de fazer o parto de um filho natimorto são colocadas junto com outras mulheres que tiveram bebês saudáveis e, não raro, precisam repetir aos profissionais do próprio hospital, durante as visitas de rotina, que o filho dela faleceu.
“Os profissionais da área da saúde devem compreender essa realidade e a dificuldade desse momento para as mães que perderam seus filhos e dar o suporte necessário para minimizar o seu sofrimento”, disse Camila. (*) Ascom
0 comments:
Postar um comentário