Tucana diz que João demonstra ser do
diálogo, diferente de Ricardo, mas que governador tem que se desapegar de secretários do governo anterior e cita a Operação Calvário. Do jeito que estar ela diz que se mantém na oposição.
@RedaçãoPlugados
A deputada Camila Toscano (PSDB) disse nesta segunda-feira, durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã na
Rádio Constelação FM de Guarabira, que não pode se aliar a um governo que
continua mantendo secretários do governo anterior nos cargos. Ela disse que ver
no governador João Azevêdo uma pessoa do diálogo, diferente do ex-governador
Ricardo Coutinho, porém para a parlamentar, Azevêdo teria que fazer uma reforma
administrativa e se desapegar de pessoas ligadas a RC.
Ela disse que seria muito
incoerente e oportunista de sua parte, se aproveitasse esse
momento de ‘briga’ interna no PSB e passasse a ser governo, apenas para ter o
poder pelo poder. A deputada argumentou que as pessoas não iriam entender, pois
ela fez sempre oposição na Assembleia à forma do PSB governar, além do seu apoio a
Operação Calvário, e de uma hora pra outra mudar de ideologia.
- O governador João por mais
que tenha tirado a cabeça, em relação a operação calvário onde houve mais de 1 bilhão
de reais desviados da saúde, ele
continua com o mesmo corpo do governo passado, para ter um governo com credibilidade tem que se
haver uma limpeza - destacou a deputada.
Camila se posicionou deste modo após pergunta do radialista Humberto Santos sobre possível rompimento entre João e Ricardo, se tinha chance
dela fazer aliança com o governador. Ela
sustentou o que disse, logo em seguida [que do jeito que está se mantém na oposição] em entrevista concedida ao Manhã de Notícias na TV Mídia, quando a
apresentadora Michele Marques fez pergunta semelhante.
Já o ex-governador Roberto
Paulino, que no mesmo horário era entrevistado no Conexão Cultura na Rádio Cultura FM de Guarabira, disse
que é questão de tempo para o MDB ir para os braços do governo, mesmo tendo o
seu filho, o deputado Raniery Paulino, como o líder da oposição a gestão de João
Azevêdo.
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