Deputada estadual Camila Toscano - PSDB (Foto: Divulgação / Ascom). |
“Precisamos de acompanhamento e mais transparência sobre o funcionamento dos mamógrafos. Estados e municípios precisam estar juntos nessa luta. Não podemos restringir as nossas ações ao Outubro Rosa, pois é muito tempo para uma mulher esperar para fazer mamografia. Quando mais rápido o diagnóstico, maiores são as chances de cura da doença”, afirmou Camila.
A presidente da ONG Amigos do Peito, a médica mastologista Joana Marisa de Barros, destaca que apesar da Portaria que restringia a mamografia para as mulheres entre 50 e 70 anos ter sido derrubada em dezembro de 2017, no interior as mulheres entre 40 e 50, e as acima de 70 continuam não tendo acesso.
A especialista informa ainda que não existe nenhum documento confiável de quantos mamógrafos estão funcionando, nem mesmo os apresentados pela Secretaria de Saúde. “Fazemos uma verificação dos equipamentos, mas no mês de outubro estão a todo vapor. Eles colocam os mamógrafos para funcionar e arranjam uma forma de realizar as mamografias para mostrar que estão fazendo alguma coisa. Depois do outubro, tudo passa e não existe um compromisso com o rastreamento mamográfico”, disse.
O Ministério Público Federal da Paraíba, segundo a ONG Amigos do Peito, já encaminhou solicitação ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba para que haja uma preocupação maior com o rastreamento da mama o ano inteiro e que isso seja feito de forma correta e não apenas em outubro.
Dados – Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), este ano 880 paraibanas vão descobrir que têm câncer de mama, sendo que 240 dos casos serão em João Pessoa. No Brasil, serão 60 mil novos casos de câncer até 2019. Se detectado no início, as chances de cura da doença superam 90%.
Assessoria
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