Camila reafirma irregularidades em seleção de agentes pela Fundac e diz que processo beneficia 'apadrinhados'

CONTRATAÇÃO DE AGENTESA deputada estadual Camila Toscano (PSDB) voltou a questionar o processo de seleção que está sendo realizado pela Fundação de desenvolvimento da Criança e Adolescente Alice Almeida (Fundac) para a contratação de agente socioeducativo. Segundo a parlamentar, fica claro que o Governo do Estado quer apenas beneficiar apadrinhados ao invés de realizar um concurso público, como determina a constituição.

Camila criticou a nota emitida pelo órgão tentando justificar o processo e também questionou a Fundac sobre o motivo de se interromper uma prestação de serviços que está funcionando até a data da realização do concurso público. “E por qual motivo se vai se interromper um serviço que já está sendo prestado, para realizar uma seleção? A Fundac mostra apenas que está corrigindo um erro, mas cometendo outro com a realização desse processo de seleção totalmente direcionado”, disse.

Para a deputada, não existe razão, a não ser política, de realizar o processe de seleção com várias irregularidades se a finalidade é fazer um concurso público daqui a 12 meses.  “O processo proposto pelo Governo do Estado é totalmente direcionado e é por isso que o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Prestação de Serviços no Estado da Paraíba encaminhou denúncia ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) relatando todas elas e pedindo a suspensão da seleção”, destacou.

“Volto a dizer que o Governo está interessado em aumentar os eleitores dele. Não se justifica a contratação de agentes socioeducativos por meio de análise se currículo e entrevista. Esses são critérios subjetivos e isso desrespeita os princípios constitucionais. O processo terá um cunho totalmente político”, frisou Camila.

Denúncia – De acordo com denúncia encaminhada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Prestação de Serviços no Estado da Paraíba, no momento da entrevista, demonstrando a tentativa de fraude na realização do processo, era perguntado aos candidatos qual tinha sido o político que havia indicado para a vaga. A entidade denuncia ainda que outros pontos demonstram suspeita de fraude como as entrevistas realizadas com lápis grafite.

Os editais publicados no Diário Oficial do Estado trazem a proposta de contratação temporária de pessoal por excepcional interesse público para a função de agente socioeducativo. O processo permitirá a contratação de 400 pessoas, sendo 300 de forma imediata e 100 para cadastro de reserva, mediante análise curricular e entrevista.

Assessoria 

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