Imagem ilustrativa / Internet. |
De acordo com o delegado da seccional, Iasley Almeida, o trabalho policial está dividido em três frentes: a contaminação no produto (lote); contaminação ambiental (durante o armazenamento) e por último uma contaminação criminosa. “Quando iniciamos com as investigações em conjunto com a perícia, recolhemos com a ajuda da vigilância sanitária várias caixinhas que faziam parte do mesmo lote do suco ingerido pela criança e nada foi encontrado. O que descarta a primeira linha de investigação: a contaminação no produto (no lote). Ainda falta comprovar as outras duas frentes, para saber exatamente como a criança foi envenenada”, disse a autoridade policial.
A perita responsável pelo caso, Raquel Azevedo, disse que foram confrontadas várias amostras do suco para se chegar a esse resultado. “Nós analisamos a caixinha aberta pela criança, outras caixinhas fechadas que estavam na casa da família e ainda recolhemos diversas caixas do mesmo lote em supermercados de Campina Grande e só foi encontrado veneno no suco que tinha sido consumido pelo menino, o que indica um caso isolado. O veneno presente era um pesticida, de nome carbofuran”, afirmou Raquel.
O caso tem mais 30 dias para ser encerrado e novas investigações ainda vão acontecer. “Vamos agora partir para a análise dos locais de armazenamento e levantar questões referentes a contaminação criminosa”, revelou Iasley Almeida.
Entenda o caso – No último dia 19 de outubro, um menino de sete anos durante o lanche na escola ingeriu um suco de caixinha e sentiu-se mal. Ele foi socorrido para o Hospital de Lagoa Seca e em seguida foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde foi constatado envenenamento. A criança recebeu alta neste fim de semana, dia 30 de outubro. (Com Secom-Pb)
0 comments:
Postar um comentário