Esposa de PM desaparecido é presa suspeita de envolvimento na morte do marido

Polícia Civil investiga participação da mulher no desaparecimento e eventual execução de policial. 

  Rodrigo e Ellen (Foto: Reprodução / RICTV). 
A esposa do soldado da Policial Militar Rodrigo Federizzi, que está desaparecido desde a manhã do dia 28 de julho, foi presa na noite da quarta-feira (10) suspeita de envolvimento no caso. A Polícia Civil investiga a hipóteses de que o PM foi assassinado pela própria mulher, Ellen Federizzi, e que ela teria simulado o desaparecimento para encobrir o crime. A prisão temporária é válida por 30 dias.

Segundo informações, o pedido de prisão foi motivado após buscas realizadas na residência do casal, no bairro Tatuquara, em Curitiba. Exames da perícia teriam identificado marcas de sangue no quarto e no banheiro e também em um serrote encontrado no local. O carro da mulher também teria apresentado indícios de sangue e foi lavado logo depois do desaparecimento. Exames complementares deverão indicar se o sangue encontrado é do PM desaparecido. 

Outro fato que chamou a atenção dos investigadores foi o de que a vítima desapareceu no dia 28 e o Boletim de Ocorrência sobre o caso só foi registrado pela esposa no dia 30. Na época, ela alegou que o PM teria sumido depois de investigar, por conta própria, um suposto assalto sofrido por ela.

No dia 4 de agosto, uma semana depois do desaparecimento,  Ellen postou uma mensagem em uma rede social falando sobre a falta que sentia do marido. “Não tenho como explicar a falta que você tem feito, sinto que estou sem um pedaço de mim. Fico contando as horas pra você voltar, pq o nosso amor, a nossa família e o meu amor eh forte e vamos superar”.

A polícia ainda trabalha em algumas linhas de investigação para a motivação do homicídio. Policiais agora fazem buscas para tentar localizar o corpo da vítima.

A Polícia Civil e a Polícia Militar ainda não se pronunciaram sobre o caso. Familiares do PM desaparecido e da mulher também foram procurados para comentar o caso, mas não quiseram falar com a reportagem. 

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