«Não há qualquer base científica, qualquer sombra
de prova, que um asteróide ou qualquer outro objeto celeste arrisque entrar em
colisão com a Terra nestas datas», declarou um responsável da NASA, Paul
Chodas, citado pela agência France Presse (AFP).
Todos os asteróides conhecidos têm menos de 0,01%
de probabilidades de entrar em colisão com a Terra (e de se tornarem, portanto,
meteoritos) durante os próximos 100 anos, explicam os responsáveis do programa
de deteção de cometas e asteroides da agência espacial, numa mensagem publicada
hoje.
"Se existisse um objeto grande o suficiente
para causar este tipo de destruição em setembro, já teríamos visto alguma
coisa", acrescenta Paul Chodas.
A NASA tenta assim desmentir os rumores que
circulam 'online', que afirmam que um asteroide vai entrar em colisão com a
Terra em setembro, atingindo a superfície perto de Porto Rico, nas Caraíbas.
"A NASA deteta, monitoriza e regista as
caraterísticas de todos os asteroides e cometas que passam a 48 milhões de
quilómetros da Terra, graças a telescópios terrestres e espaciais",
precisa a mensagem.
Lembrando os numerosos precedentes de previsões
catastróficas sem base científica prevendo o fim do mundo, como em 2012, a
agência relembra que nada, na verdade, aconteceu, "exatamente como a NASA
tinha anunciado". (Diário Digital / Lusa)
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