Cássio Cunha Lima (Foto: Gerdan Wesley). |
“Eu
não vou ficar batendo boca com Ricardo pela imprensa. Ele deve se preocupar é
com os processos que responde na Justiça Eleitoral. O governador também
praticou crimes graves na eleição. Confio que pelo menos o julgamento nós
teremos. O pior processo é aquele que não é julgado, a pior justiça é aquela
que não presta os serviços jurisdicionais”, disse.
O
senador ainda lembrou sua própria cassação em sete meses pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) e a usou como argumento fundamental para justificar o pedido de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
“Fui
cassado e uma das razões foi a publicação de artigos no jornal A União, o
julgamento a essa altura já havia ocorrido e foi encerrado em 40 minutos. O
Tribunal Regional Eleitoral (TRE), cassou o mandato de um governador eleito no
primeiro e no segundo turno. Ninguém falou em golpe, falou em cumprimento da
legislação eleitoral. Agora em um país republicano como o nosso, a lei serve
para todos, não pode ser aplicada para uns e não para outros. O critério que
valeu para me cassar precisa valer para cassar o mandato da presidente Dilma”,
justificou.
Sobre
as acusações de petistas que atribuem um suposto ‘golpe’ na proposta de novas
eleição de Cássio, o tucano mandou um recado: “Não vão me intimidar. Eu tenho
feito o meu trabalho em Brasília com muita firmeza, com muita determinação,
consciente da importância do meu papel nesse momento histórico. O país não pode
sucumbir, nem naufragar nas mãos de quem não está em condições de tirá-lo da
crise”, afirmou. (Blog do Gordinho)
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