
Foto: Reprodução / The New York Times.
Em nota, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou "perplexidade" com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou sua prisão preventiva. Os advogados anunciaram que irão recorrer da determinação.
Segundo informações da CNN Brasil/Blog da Jussara Soares, a decisão foi baseada em uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio do pai. A defesa argumenta que o ato era para orações e protegido pela liberdade religiosa. O ministro, no entanto, entendeu que a reunião representava um "altíssimo risco" para a efetividade da prisão domiciliar que o ex-presidente cumpria.
A defesa também afirmou que o estado de saúde de Bolsonaro é delicado e que a prisão "pode colocar sua vida em risco". A prisão foi determinada para ser feita sem algemas e sem exposição do ex-presidente.
Veja a íntegra da nota da defesa de Bolsonaro
"A prisão preventiva do ex-Presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações.
A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga”, o fato é que o ex-Presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.
Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco.
A defesa vai apresentar o recurso cabível."
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