Lideranças políticas paraibanas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro reagiram com indignação à prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na manhã deste sábado (22), em Brasília.
O deputado estadual Sargento Neto (PL) classificou a decisão como “arbitrariedade” e afirmou que Bolsonaro é um “preso político”. Disse ainda que a direita na Paraíba seguirá unida em defesa do ex-presidente.
Também deputado estadual, Wallber Virgolino (PL) chamou a prisão de “injustiça” e “covardia”, afirmando que a medida enterra o devido processo legal no país. Em suas redes sociais, disse que “nunca um homem foi tão odiado por fazer a coisa certa”.
O senador Efraim Filho (União Brasil) lamentou o episódio, afirmando que a decisão causa “tristeza” a quem acredita na Justiça como instrumento de equilíbrio. Ele enviou solidariedade à família de Bolsonaro.
O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) convocou uma manifestação em João Pessoa contra o que chamou de “tirania do STF” e reforçou que considera a prisão “ilegal” e “inconstitucional”.
Presidente do PL na Paraíba, o ex-ministro Marcelo Queiroga também criticou duramente a decisão, classificando-a como parte de um “regime discricionário” e de uma perseguição política que, segundo ele, tende a se intensificar até 2026. Para Queiroga, a prisão simboliza “a ponta do iceberg” e afirmou que a direita seguirá mobilizada nas próximas eleições.
As declarações reforçam o tom de enfrentamento adotado pelos aliados paraibanos de Bolsonaro diante da prisão do ex-presidente.
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