Professores exigem soluções imediatas do governo estadual; Sintep-PB negocia folha suplementar para prejudicados até 10 de agosto.
Foto: Divulgação / Sintep-PB / Facebook.
Na quinta-feira (31/8), a educação estadual na Paraíba parou. Cerca de 90% das escolas ficaram sem atividades devido a uma massiva paralisação de professores, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep-PB). De acordo com as informações publicadas pelo sindicado, o protesto é uma resposta aos constantes erros nos pagamentos dos salários, problema que vem sendo denunciado há meses pela categoria.
As manifestações ocorreram em várias cidades, incluindo João Pessoa, Campina Grande, Cuité e Cajazeiras, reunindo educadores indignados com o descaso do governo. A principal reivindicação é a correção imediata dos pagamentos e a implementação de uma solução definitiva para evitar novos atrasos.
Durante as mobilizações, uma comissão do Sintep-PB foi recebida no centro administrativo do estado e conseguiu um compromisso: uma folha de pagamento suplementar para os servidores afetados deverá ser paga até o dia 10 de agosto. No entanto, o sindicato reforça que a medida é paliativa e exige respostas estruturais.
Antônio Arruda, coordenador-geral do Sintep-PB, destacou a união da categoria: "A adesão foi quase total, mostrando a revolta dos trabalhadores. Não podemos aceitar que falhas do sistema prejudiquem quem sustenta a educação pública". Ele ainda fez um chamado à sociedade: "Precisamos de apoio de outros setores para pressionar por nossos direitos e pela valorização da carreira docente".
O Sintep-PB alerta que, caso não haja avanços concretos, novas mobilizações podem ser deflagradas. Enquanto isso, professores seguem em estado de alerta, cobrando transparência e agilidade do governo para resolver uma crise que afeta não apenas a categoria, mas também milhares de estudantes paraibanos.
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