Foto: Divulgação/Ascom.
No mês das mães, a saúde mental das mães precisa ser priorizada. De acordo com a psicóloga da Hapvida, Lua Helena Moon Martins Cardoso, uma forma de promover o equilíbrio é dividir tarefas domésticas de maneira justa entre todos os membros da família, permitindo que todos tenham tempo para atividades de lazer, autocuidado e desenvolvimento pessoal.
Essa abordagem alivia a carga de trabalho sobre um único membro e promove uma distribuição mais justa das responsabilidades, contribuindo para um ambiente mais harmonioso e respeitoso. "Mãe não precisa ser heroína. Precisa de parceria", alerta.
A especialista detalha que, apesar de ser considerada uma dádiva, a maternidade é também uma responsabilidade que transforma tudo. “Também carrega consigo um sacrifício silencioso. Mas isso não significa, e nem deveria significar, abrir mão de si", avalia.
A psicóloga narra que narrativa sacrificial pode trazer diversos malefícios, inclusive a falsa ideia de que a mãe é sinônimo de sobrecarga. Ela conta que o maior desafio da família após os filhos é sair do piloto automático e não permitir que a maior parte das responsabilidades da casa e da criação dos filhos fique aos cuidados exclusivos da mãe. "O boletim da escola não pode ser preocupação só dela. Se o jantar atrasa, quem sente culpa?", cita a psicóloga.
Autocuidado - O tempo para atividade física, leitura, ou assistir algo que gosta pode ser um momento precioso para olhar para si. “Conversas com uma amiga e até mesmo instantes de silêncio são indicados. Se necessário, a mulher deve buscar ajuda de uma profissional da área da saúde”, conta.
O papel do parceiro - "Ser mãe é uma tarefa coletiva, da casa, da família, do mundo. Homens não deveriam ser 'ajudantes', mas parceiros reais. Amor se escreve com atitudes. E educar um filho nunca foi tarefa só da mãe", afirma. (*) Ascom
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