O deputado estadual Bosco Carneiro. Foto: Alberi Pontes / Ascom. |
De acordo com informações repassadas ao parlamentar, nos últimos seis anos, 16 propostas foram apresentadas pelo sindicato, com criação de cinco comissões, mas sem nenhuma resolução até o momento. “Professores clamam por atualização do PCCR, principalmente pela valorização das progressões. Precisamos apoiar a causa dessa carreira tão importante, chamando a atenção das autoridades”, afirmou Bosco Carneiro.
Manifestando-se de forma permanente em defesa dos pleitos do magistério, o deputado ressaltou a necessidade de diálogo com o governo e acrescentou outras demandas requeridas pela categoria. A eleição democrática da gestão nas escolas é mais uma delas. Segundo explicou, o Governo do Estado chegou a editar uma portaria no ano passado com o objetivo de regulamentar uma comissão para tratar do assunto, mas até hoje não houve a criação.
Outra reivindicação é o estabelecimento de um plano de manutenção permanente das escolas para melhorar as condições físicas das unidades. “Há registros de muitas escolas com problemas estruturais, com o forro caindo, paredes mofadas precisando de pintura, salas de aula sem climatização adequada, necessitando de reforma urgentemente”, argumentou.
Além desses pontos, Bosco Carneiro informou que a pauta do magistério também inclui o debate da carga horária, a distribuição dos computadores do programa Paulo Freire, o pagamento do piso aos prestadores de serviço (e não apenas aos efetivos), o cumprimento da bolsa-desempenho aos aposentados e pensionistas e a contratação de professores.
“Como oferecer um ensino de qualidade aos nossos estudantes se em 30% das escolas da Paraíba há vacância de professores? E além deles, faltam profissionais essenciais, como psicólogos, pedagogos, assistentes sociais”, questionou Bosco Carneiro. (*) Ascom
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