Possível ministra, Simone Tebet não fala com Lula desde o 2º turno; aliados negam "climão"

A senadora não esteve na cerimônia de diplomação do presidente, após ser nome importante em sua campanha. 

Foto: Nelson Almeida / AFP via Getty Imagens. 
Uma das peças-chave da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha vencedora do segundo turno da eleição presidencial, Simonte Tebet (MDB) não mantém contato com o petista desde o dia da eleição.

De acordo com informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, o último bate-papo pessoal entre as partes aconteceu no dia 30 de outubro, quando Tebet foi ao hotel em que Lula estava para comemorar sua vitória sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O distanciamento surpreendeu porque a emedebista foi um dos rostos mais presentes durante a campanha petista, não só manifestando seu apoio ao candidato, como sendo presença constante em eventos e até propagandas políticas do candidato.

Tebet foi a terceira candidata do primeiro turno do pleito presidencial, com 4,9 milhões de votos, e a aproximação de Lula gerou rumores sobre a possibilidade de ela assumir um ministério no novo governo.

Nos bastidores, ela segue como nome mais forte para assumiu a pasta do Desenvolvimento Social, mas a falta de proximidade desde a eleição tem sido notada.

Tebet sequer esteve na cerimônia de diplomação de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília, na última segunda (12), e aliados da senadora chegaram a apontar a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, como responsável pelo distanciamento.

Aliados negam "climão"

Os aliados de ambas as partes, no entanto, negam qualquer "climão" entre Lula e Tebet. Segundo eles, a senadora trabalhou normalmente durante a transição e ajudou a articular a PEC no Senado.

“A hora é dele (Lula) falar com partidos. E foi o que fez”, disse um interlocutor de Tebet à coluna de Igor Gadelha.

Resistência a entrega de ministério

Por outro lado, outros aliados petistas apontam uma suposta resistência do partido em entregar o Ministério do Desenvolvimento Social à senadora, por considerá-lo uma pasta estratégica, uma vez que é a responsável pelo programa Bolsa Família.

Segundo eles, pode não ser a melhor alternativa dar um ministério tão importante a uma possível adversária do PT na próxima eleição presidencial, em 2026. (*) Yahoo

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