Deputado pede que MPF apure morte de menina no Hospital Júlio Bandeira, em Cajazeiras, na PB

O deputado federal Gervásio Maia. Foto: PSB-PB / Divulgação. 
O deputado federal Gervásio Maia (PSB), entrou com pedido para que o Ministério Público Federal (MPF) investigue a conduta da Direção do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, pelos indícios de crime de omissão de socorro em relação a morte da menina de dois anos, ocorrida na última sexta-feira (22), naquela unidade hospitalar. Nesta quarta-feira, durante pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, o parlamentar lamentou a morte da criança e cobrou apuração imediata.

"Solicitamos que o MPF apure a conduta da Direção do Hospital pelos indícios de crime de omissão de socorro. Essa tragédia precisa ser apurada urgentemente", disse. 

Ainda na tribuna da Câmara, Gervásio relembrou o alerta que fez no início do ano sobre a conduta do hospital e sobre o apelo que fez ao Governo Federal para que a unidade hospitalar retomasse os  atendimentos clínicos no Pronto Atendimento Infantil. 

"Com muita tristeza venho a essa tribuna lembrar de um discurso que fiz cerca de dois meses atrás dizendo que iria acontecer uma tragédia no hospital infantil Júlio Bandeira de Cajazeiras na Paraíba que prestava pronto atendimento a nossos pequenos e de repente decidiu mudar sua concepção de atendimento. Isso gerou um verdadeiro caos em relação ao atendimento das crianças. Eu fiz um apelo aqui nessa tribuna ao governo Bolsonaro para que fizesse uma interferência urgente para evitar uma tragédia, mas uma criança morreu e a mãe ficou desesperada tentando fazer com que o hospital pudesse receber sua filha. Quando conseguiu, já tinha pedido auxílio à polícia e não deu tempo", lamentou Gervásio.

Entenda o caso

Na última sexta-feira, uma menina de dois anos morreu, no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, após ter sido transferida do Hospital Municipal de São João do Rio do Peixe. A família alega que o hospital universitário demorou para autorizar a transferência da criança. (*) Ascom


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