Sinal que cresce, lesão avermelhada e ferida que não cicatriza podem ser sinais de câncer de pele

O médico oncologista Alexandre Gomes chama atenção para o assunto. Foto: Hapvida. 
O Dezembro Laranja traz um alerta para a prevenção do câncer de pele, doença mais frequente no país e que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos notificados. A exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. 

O diretor de Oncologia do Sistema Hapvida, Alexandre Gomes, chama atenção para alguns sinais que podem indicar o aparecimento da doença e recomenda que pelo menos uma vez por ano, pessoas de pele mais clara ou com histórico familiar de câncer de pele devem procurar um dermatologista. 

Entre os indicativos de alerta estão aparecimento de pinta ou sinal que apresente crescimento, coceira ou sangramento, lesão rosada ou avermelhada de crescimento lento, mas constante, ferida que não cicatrize, ou mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho. 

O médico informa que existem três tipos mais comuns de câncer de pele, sendo eles o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. 

“O carcinoma basocelular pode ser uma manchinha avermelhada, presente nas áreas mais expostas ao sol, como colo, rosto, nas mãos; é uma manchinha avermelhada ou com um vasinho sanguíneo. Então a presença dessas manchinhas ou bolinhas devem levar a procura de um dermatologista”, aponta. 

O especialista ressalta que o carcinoma espinocelular aparece como uma bolinha um pouco mais dura e pode parecer uma verruga, sendo mais um sinal para se procurar uma orientação especializada. Já o melanoma é considerado o mais agressivo entre os três tipos. “Esse último se caracteriza por uma mancha enegrecida, que dentro pode ter cores diferentes, ou seja, vários tons diferentes e com a borda irregular”, diferencia.

Dados - Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que no Brasil serão registrados 8.450 novos casos de câncer de pele no país, sendo 4.200 em homens e 4.250 mulheres. 

Fatores de risco - Entre os fatores que aumentam o risco para ocorrência do câncer de pele estão: exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência; exposição a câmaras de bronzeamento artificial; ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino; ter história familiar ou pessoal de câncer de pele. 

Prevenção - Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;

Procurar lugares com sombra;

Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;

Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas;

Usar filtro solar próprio para os lábios.

(*) Assessoria Hapvida

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