Primeira morte por meningite é confirmada na Paraíba em 2020 e infectologista alerta para sintomas e prevenção

O médico infectologista, Fenrnando das Chagas. Foto: Divulgação / Hapvida. 
SAÚDE - A Paraíba confirmou a primeira morte por meningite deste ano. A vítima foi uma menina de oito anos, da cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba. Este ano, o Estado já notificou sete casos, sendo um desses descartado e os outros seis em processo de investigação, incluindo o caso da menina de Cajazeiras. 

O médico infectologista do Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas, explica que existem mais de um tipo da doença. “Trata-se de uma inflamação das meninges – três folhetos que cobrem e protegem o cérebro – pode ser provocada também por vírus e fungos. Porém, as mais faladas são as causadas por bactérias por serem as mais comuns e também as mais graves”, aponta. 

A meningite pode ocorrer por meio do bacilo da tuberculose, alguns medicamentos e até doença auto-imune. Fernando Chagas ressalta que existem vacinas para as duas principais bactérias que causam meningite: pneumococo e meningococo. “As vacinas são destinadas para crianças abaixo de cinco anos, idosos, portadores de doenças auto-imunes e portadores do HIV”, elenca.  

Em 2019, a Paraíba registrou 127 casos da doença no estado. Desse total, 38 foram confirmados e em 11 as vítimas vieram a óbito. Entre os sintomas é possível destacar vômito, febre, dor de cabeça que não passa, dor na região posterior da cabeça, que dificulta dobrar a cabeça, moleza e até manchas no corpo. A pessoa pode ainda convulsionar, desmaiar e ficar desacordada. Já no que diz respeito ao diagnostico, este é dado por um médico, que pode fazer coleta do líquido encefalorraquidiano e, a partir daí, realizar exames de imagem como tomografia ou ressonância do crânio.  

O infectologista explica que há diversas formas para transmissão das meningites bacterianas. “Podem ser transmitidas por secreções respiratórias e alojar-se na garganta. Também podem aparecer depois de uma sinusite ou infecção do ouvido sem tratamento. O ideal é avaliação médica”, afirma.  

Sob investigação – De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde da Paraíba, um novo caso suspeito foi identificado nesta sexta-feira (21), em uma menina, no município de São José de Piranhas, também no Sertão da Paraíba. (*) Ascom

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