Cid ficou 3 dias internado, mas não retirou as balas. Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil. |
Pelo Twitter, a assessoria de Cid informou que o senador continuará a reabilitação em sua residência, em Fortaleza, mas por enquanto não realizará procedimento cirúrgico para a retirada dos projéteis do corpo.
O político foi atingido ao tentar furar um bloqueio feito no 3º Batalhão da Polícia Militar do município com uma retroescavadeira. A Polícia Federal investiga o caso.
No sábado (22.fev), o senador foi submetido a exame de raio-x que confirmou a existência de duas balas alojadas em seu corpo, uma ao lado da costela e outro no pulmão esquerdo, assim como um fragmento de projétil.
O senado Cid Gomes logo depois de sr baleado sendo levado ao hospital. Foto: Reprodução |
Policiais militares do Ceará estão de braços cruzados pelo 6º dia seguido. Ao menos 3 batalhões estão fechados. Os agentes protestam por aumento salarial acima do proposto pelo governador Camilo Santana (PT).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, já passa de 100 o número de assassinatos cometidos desde o início do motim. Só neste fim de semana, houve ao menos 15.
De acordo com o senador Major Olímpio (PSL-RJ), o governo do Ceará não irá negociar anistia aos amotinados por ser “um fator gerador de indisciplina”. Ele e outros senadores estiveram com representantes da categoria na última 5ª (20.fev) para mediar um acordo, mas sem sucesso.
Na 2ª feira (24.fev), o Estado receberá a visita de 3 ministros. Na comitiva, estarão Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e André Mendonça (Advocacia Geral da União).
Os 3 representantes do Executivo federal devem discutir a operação com o comando das Forças Armadas –que anunciou reforço de tropas depois do aumento de homicídios. Depois, devem se encontrar com o governador Camilo Santana. (*) Poder360
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