Projeto de Camila que estabelece leito separado para mães de filhos natimortos é aprovado pela ALPB

Para a deputada Camila Toscano o atendimento diferenciado a essas mães é fundamental, para que tenham luto amenizado. Foto: Divulgação / Ascom. 
SAÚDEA Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, na terça-feira (26), durante Sessão Itinerante o projeto de lei da deputada estadual Camila Toscano (PSDB), que determina à rede privada de saúde a oferta de leito separado para mulheres que sofreram aborto ou cujo bebê nasceu sem vida ou veio a óbito logo após o parto.

“A dor inimaginável de chegar em casa de braços vazios não é a única vivia por mulheres que dão à luz bebês mortos no Brasil. O luto e o estresse são sérios fatores que ajudam a aumentar o sofrimento de mães que tiveram a experiência de terem filhos natimortos. O atendimento diferenciado por parte dos hospitais a essas mães é de fundamental importância para que ela tenha a dor do luto amenizada”, justificou

O projeto de lei nº 368 de 2019 estabelece que as unidades de saúde privada devem oferecer tratamento diferenciado às parturientes de natimorto e às com óbito fetal, com acomodação em área separada das demais mães. Um projeto de conteúdo semelhante para as unidades de saúde pública já existe e virou a Lei 11385. “Por isso sentimos a necessidade de que a lei também chegasse aos hospitais particulares”, comentou Camila.

Para ela, a gravidez é um momento muito esperado na vida das mulheres, marcado pelo amor em relação à vida que está por vir. Assim, Camila defendeu que o atendimento diferenciado é um fator essencial para saúde psicológica das mães de natimorto.

 "O atendimento diferenciado por parte do hospital a essas mães é de fundamental importância para que elas tenham a dor do luto amenizada. Os profissionais da área de saúde devem compreender essa realidade e a dificuldade desse momento para as mães e dar o suporte necessário para minimiza o seu sofrimento. Em muitas maternidades, mães que acabaram de fazer o parto de um filho natimorto são colocadas junto com outras mulheres que tiveram bebês saudáveis e, não raro, precisam repetir aos profissionais do próprio hospital, que ele faleceu”, explicou.

Conforme o PL, as mães também devem ser encaminhas pela própria unidade de saúde, para acompanhamento psicológico, quando solicitado ou constatado a necessidade. "O apoio psicológico deve orientar a mãe no momento da despedida de seu filho, é fundamental que os profissionais que estão assistindo essa mãe auxiliem na elaboração dessa perda”, disse a parlamentar. *Ascom
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