Infra S.A. conduzirá estudos para construção de porto seco com hubs no Sertão e no Agreste.

Foto: Márcio Ferreira / MT.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou, na quarta-feira (24), que as obras da Transnordestina em Pernambuco serão retomadas. Durante reunião com prefeitos pernambucanos, o ministro confirmou que, no próximo mês de outubro, a Infra S.A. lançará o edital para continuidade das obras do lote SPS-4 da ferrovia, que liga os municípios de Custódia e Arcoverde, totalizando 73 quilômetros de extensão. O investimento previsto é de R$ 200 milhões.
Do total do trecho pernambucano da ferrovia, que vai de Salgueiro a Fortes, 179 quilômetros já estão concluídos, representando 38% da obra. “Há mais de 10 anos não ocorriam obras na região. A Infra S.A. publicará o edital até o dia 30 de outubro para dar continuidade às obras, com o objetivo de entregar esse trecho, gerar emprego e movimentar a economia local”, destacou Renan Filho.
A retomada completa das obras da Transnordestina é tratada como prioridade pelo Governo Federal, que enxerga o projeto não apenas pela sua viabilidade econômica, mas também como instrumento de promoção do desenvolvimento regional no Nordeste. “Os municípios precisam estar preparados para receber esses investimentos, que terão impacto direto na vida da população local”, completou o ministro.
Porto seco
Na mesma ocasião, o ministro Renan Filho também anunciou que a Infra S.A. dará início aos estudos para construção de um porto seco com hubs logísticos no Sertão, na região de Salgueiro, e no Agreste, contemplando os municípios de Quipapá e Agrestina.
Presente na reunião, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que o porto seco representa um investimento estratégico para Pernambuco e um importante reforço à operação do Porto de Suape. “Esse investimento abre uma nova janela de oportunidades para Suape, que poderá atender não só Pernambuco, mas também estados vizinhos, como Ceará e Piauí, integrando-se ainda à Ferrovia Norte-Sul”, afirmou.
O porto seco funciona como um terminal intermodal para ferrovias e rodovias, conectado a um porto marítimo, e pode incluir instalações para armazenamento e manutenção de mercadorias. A implantação dessas estruturas contribui para aliviar a pressão por espaço alfandegário nos portos marítimos, além de reduzir custos logísticos.
(*) AECom/Ministério dos Transportes
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