
Foto: Reprodução / Metrópoles.
Em um evento na capital paulista, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-SP), avaliou o cenário político para as eleições de 2026, destacando a desorganização da direita como um fator preocupante. Apesar de ser do mesmo partido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Motta optou por não declarar apoio a nenhum pré-candidato, reforçando sua postura de neutralidade como líder da Casa. As informações repercutiram na Jovem Pan News.
O presidente da Câmara mencionou a aparente posição fortalecida do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a reeleição. Segundo Motta, a relação tensionada entre Brasil e Estados Unidos, vista por alguns como um ponto negativo, tem reforçado a pauta de soberania nacional, o que fortalece a imagem de Lula.
Ao ser questionado sobre possíveis nomes da direita, Motta citou os governadores Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), mas ressaltou a falta de um nome consolidado capaz de unir o campo. A ausência de um líder claro, segundo ele, prejudica a articulação da direita.
A posição de Motta em relação a Tarcísio de Freitas é de cautela. Embora sejam correligionários, a relação entre os dois tem sido complexa, com momentos de proximidade e tensão. Recentemente, a pressão do governador pela pauta do Projeto de Lei da Anistia marcou essa dinâmica. Tarcísio, que chegou a pedir publicamente que o projeto fosse votado, depois optou pelo diálogo, encontrando-se com Motta para discutir o tema.
O presidente da Câmara reiterou que sua decisão sobre apoio em 2026 dependerá da orientação do líder de seu partido, Marcos Pereira. Motta defendeu a importância de sua posição como presidente, que exige diálogo com todos os espectros políticos, e garantiu que seguirá essa linha de atuação.
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