Saúde & Bem-Estar | Chuvas e viroses: aumento da umidade pode favorecer transmissão de vírus, alerta especialista

Foto: Divulgação/Ascom. 

Com o fim do verão, as altas temperaturas vão dando lugar a um tempo mais ameno e as chuvas passam a aparecer com mais frequência. Apesar do alívio do calor, o tempo úmido pode favorecer a transmissão de vírus e aumentar as ocorrências de viroses e alergias. 


O alerta é do clínico geral da Hapvida, Bruno Gaudêncio, que explica que os ambientes úmidos costumam ser mais propícios para a proliferação de mosquitos, que são vetores de várias doenças virais, como dengue e zika. Ele também ressalta que é comum as pessoas passarem mais tempo em ambientes fechados durante períodos chuvosos, o que pode facilitar a transmissão de vírus respiratórios, como os da gripe e resfriados. 


Os sintomas podem incluir febre, fadiga, dores musculares, dor de cabeça, tosse, congestão nasal, dor de garganta e até náuseas, vômitos ou diarreia. 


A lista das viroses mais comuns conta com resfriados e gripes, transmitidas por gotículas do indivíduo contaminado espalhadas pelo ar, mas também com dengue, zika e chikungunya, que são disseminadas pelo Aedes aegypti e requerem cuidados para evitar a reprodução do inseto. “Isso porque, durante as chuvas, é comum acumular água em vasos, pneus, calhas, caixas d’água destampadas e outros recipientes, o que pode virar um ‘berçário’ para o mosquito colocar seus ovos”, apontou. 


Alergias – As alergias respiratórias também podem aparecer com mais frequência. O especialista aponta que o aumento da umidade também pode atuar no crescimento mais rápido de fungos e ácaros, alérgenos comuns, assim como o aumento do mofo, que pode desencadear sintomas de rinite alérgica. 


Prevenção – As viroses podem ser prevenidas com a higiene das mãos após o uso do banheiro, seja com sabonete ou álcool, além da etiqueta respiratória – cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar com a dobra do braço com o antebraço, ou um lenço descartável – para dificultar a contaminar outras pessoas. O médico também orienta que as pessoas evitem ambientes com aglomeração, e quando for, usar máscara. A vacinação também é uma medida efetiva, especialmente para a gripe. 


No caso da dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito, o especialista ressalta a importância de não deixar água parada e utilizar repelentes. (*) Ascom

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