Foto: Divulgação/CMGuarabira.
A Câmara de Guarabira realizou, na tarde desta segunda-feira (12), uma Sessão Especial sobre Fibromialgia, de autoria da vereadora Isaura Barbosa (União Brasil), para debater sobre os direitos e a necessidade da melhoria da qualidade de vida dos portadores.
Durante a sessão, foram abordados temas como o reconhecimento da fibromialgia como uma condição crônica, os desafios enfrentados no acesso ao tratamento adequado e a luta pela implementação de políticas públicas de apoio.
A sessão contou com a presença de Girleny Fernandes (Terapeuta Emocional), Lidiane Pessoa (Presidente do Instituto Fibromialgia de Guarabira), vereadores Luize Lamarte, Jussara Maria e Júnior Ferreira, além de representantes da área da saúde, pacientes, familiares e membros da sociedade civil.
A vereadora Isaura Barbosa ressaltou que a ação é parte de um esforço contínuo para dar visibilidade à causa e buscar avanços concretos.
“Precisamos garantir que essas pessoas tenham seus direitos respeitados, especialmente no que diz respeito à saúde, ao trabalho e ao acolhimento social”, afirmou.
A sessão também reforçou a importância da empatia e da informação no combate ao preconceito e à desinformação sobre a fibromialgia, condição que afeta milhares de brasileiros com dores crônicas e fadiga intensa.
O presidente da Câmara, Júnior Ferreira, disse que a casa legislativa segue aberta ao diálogo e ao encaminhamento de propostas que possam resultar em melhorias efetivas para essa parcela da população.
A síndrome da fibromialgia (FM)
É uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Embora possua tratamento, a fibromialgia não tem cura.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença se manifesta em cerca de 2% a 12% da população adulta no Brasil. Acomete principalmente mulheres entre 30 e 55 anos de idade, embora, com menor frequência, possa também ser diagnosticada em crianças, adolescentes e idosos.
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