O seu criador foi o seringalista Francisco Olympio de Oliveira que pediu a ajuda de um farmacêutico para desenvolver a fórmula, à base de álcool e cânfora. Cinco anos depois seu Francisco e sua esposa se mudam para o Rio de Janeiro, e na então Capital federal passam a produzir e a vender o novo cosmético.
Uma curiosidade fica por conta da estratégia que o casal usava para encaixotar o produto... Para não incomodar a vizinhança eles martelavam os pregos nas caixas de madeira na hora em que o bonde passava.
A marca foi ainda inovadora: foi a primeira a mostrar garotas de biquini nas suas peças publicitárias. E assim o Leite de Rosas se aproxima de um século mantando-se num mercado cheio de instabilidades e decisões econômicas as quais já arruinaram inúmeras empresas no país nesses 96 anos de sua existência.
(*) Por Nonato Nunes
- Jornalista, historiador e escritor
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