Sede excessiva, maior produção de urina, aumento do apetite e perda de peso. Esses são sinais de alerta e podem indicar que seu pet tem diabetes. Neste Novembro Azul, mês de conscientização sobre o Diabetes, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) faz um alerta para a necessidade da prevenção e diagnóstico precoce da doença em animais. Foto: Ascom / CRMV-PB / Divulgação.
A médica veterinária Tereza Rotondano explica que o diabetes é uma doença endócrina crônica e é caracterizada pela dificuldade em controlar os níveis de glicose na corrente sanguínea.
“A doença é diagnosticada pela dosagem de glicemia sérica associada ao exame de urinálise. Para os felinos, existe a dosagem de frutosamina sérica. Nessa espécie, podem acontecer picos de hiperglicemia que não estão relacionados à diabetes, mas sim ao estresse no animal”, disse.
Tereza afirma que dietas erradas e outras patologias genética são fatores de risco para a predisposição do diabetes em pets. Além disso, a gestão medicamentosa inadequada e ambientes que causam estresse no bichinho também enfraquecem seu sistema imunológico.
“Os cães e os gatos com diabetes necessitam de um tratamento com insulina. A dose e o tipo de insulina serão definidos pelo médico veterinário responsável pelo pet. Além disso, é de suma importância a realização de exercícios físicos e aderir a uma alimentação balanceada” orientou.
Rotondano alerta que é de suma importância que o tutor leve seu pet a consultas periódicas no médico - veterinário para a detecção e prevenção de doenças. “A visita regular ao veterinário, glicemia em jejum e urinálise são métodos que auxiliam no diagnóstico precoce da doença, melhorando a qualidade de vida de pet”, recomendou. (*) Ascom-CRMV-PB
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