Foto: Divulgação / Ascom. |
Em 2019 o número de mortes de mulheres foi de 36, subindo para 55 no primeiro ano de pandemia (2020) e 59 no ano passado. Nos últimos quatro anos foram 182 casos registrados no estado. Cerca de 92% das mortes maternas registradas no Brasil ocorrem por causas consideradas evitáveis, de acordo com o Ministério da Saúde. “Ou seja, nove em cada dez óbitos maternos poderiam ter sido evitados com ações efetivas dos serviços de saúde, como um pré-natal adequado”, disse a parlamentar.
Segundo a deputada Camila Toscano, são objetivos do projeto apresentado na ALPB a identificação da magnitude da mortalidade materna, suas causas e fatores que a determinam; a implantação de medidas que previnam novas mortes; a melhoria da informação sobre óbtos maternos; avaliação da assistência prestada às gestantes; e a recomendação, encaminhamento e solicitação de investigação sobre as mortes aos demais organismos competentes.
O projeto tem como princípios a realização de diagnóstico permanente da situação da mortalidade materna; a adoção de medidas para redução da mortalidade materna; a articulação e a integração das diferentes instituições envolvidas na solução do problema; a descentralização das atividades no estado; a mobilização e envolvimento de todos os setores da sociedade afeitos à questão.
Mortalidade materna – É definida como a morte durante a gravidez ou no prazo de 42 dias após o final da gestação, é um problema de saúde pública global. Este é um indicador importante para analisar a saúde das mulheres, o desenvolvimento econômico e as desigualdades sociais em uma população.
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