Bicampeão: Brasil vence a Espanha e fatura o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Brasil 2 x 1 Espanha. Estádio Yokohama, Tóquio. Foto: Lucas Figueiredo / CBF. 
O ouro é nosso! O ponto mais elevado do pódio é brasileiro! Em um jogo de tirar o fôlego no Estádio de Yokohama, neste sábado (7), a Seleção Olímpica Masculina superou a Espanha por 2 a 1, com gols de Matheus Cunha e Malcom, e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a segunda do Brasil na história. 

O jogo

Paciência foi o substantivo que melhor traduziu a Seleção Brasileira frente à Espanha na etapa inicial. Em um jogo extremamente estudado, a Canarinho conseguiu se soltar ao longo do tempo, criou as melhores chances e desceu para o intervalo em vantagem. A primeira boa chegada foi dos espanhóis. Aos 15, Oyarzabal recebeu bola alta na área brasileira e escorou de cabeça, na direção da meta de Santos. Só que Diego Carlos estava atento e tirou em cima da linha.

A partir de então a Seleção passou a pressionar a Espanha. Aos 24, Arana encontrou Richarlison pela esquerda. O camisa 10 bateu de canhota e acertou a rede pelo lado de fora. Até que, na marca dos 33, o goleiro Simón tentou cortar a bola aérea e acabou acertando Matheus Cunha. Após auxílio do VAR, o árbitro Chris Beath assinalou o pênalti. Mas Richarlison, que foi para a cobrança, chutou alto demais e mandou para fora.

Acontece que o Brasil mostrou porque é o atual detentor da medalha de ouro do futebol. Aos 46, Claudinho cruzou na área, Daniel Alves escorou para Matheus Cunha, que ganhou no meio de três e finalizou com categoria para colocar a Canarinho em vantagem.

O time verde e amarelo voltou melhor para o segundo tempo. Marcando em cima, Antony recebeu passe de Bruno Guimarães, e saiu sozinho na área espanhola. Mas a arbitragem já havia assinalado o impedimento do atacante. Depois, aos seis, Claudinho ajeitou de cabeça, Matheus Cunha viu Richarlison livre e tocou para o camisa 10, que driblou e chutou, mas acertou o travessão. Só que, em uma jogada rápida, Oyazarbal recebeu na área e bateu de primeira para empatar a partida.

Perto dos minutos finais, a Espanha ainda levou perigo ao Brasil em duas jogadas de sorte. Aos 39, Soler cruzou fechado e acertou o travessão. Depois, aos 42, Bryan Gil arriscou de fora da área e também carimbou o travessão de Santos. A Seleção ainda tentou uma blitz final, mas o duelo foi para a prorrogação.

No tempo extra, o Brasil pressionou do início ao fim na etapa inicial. Na marca dos quatro, Claudinho serviu Malcom, que chutou e só não fez porque a bola desviou no meio do caminho e parou na rede pelo lado de fora.

Mas veio o segundo tempo, e com ele o gol do ouro. Aos dois, Antony ganhou e lançou Malcom, que invadiu a área, passou pela marcação e finalizou com precisão para colocar o Brasil de novo em vantagem. Depois, na sequência, quase veio o terceiro gol brasileiro quando Reinier foi até a ponta e ajeitou no meio para Bruno Guimarães, que chutou cruzado e tirou tinta da trave. A Espanha então foi para o tudo ou nada. Acontece que a defesa brasileira se mostrou sólida até o fim. O ouro é nosso!

Brasil: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos, Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Claudinho (Reinier) e Antony (Gabriel Menino); Matheus Cunha (Malcom) e Richarlison (Paulinho)

A campanha dourada 

Brasil 4 x 2 Alemanha 

Brasil 0 x 0 Costa do Marfim

Brasil 3 x 1 Arábia Saudita

Brasil 1 x 0 Egito

Brasil 0 (4 x 1) 0 México

Brasil 2 x 1 Espanha

(*) CBF


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