Manifestantes realizam 1º ato contra Bolsonaro após "superpedido" de impeachment

Apoiado por sindicatos, partidos de esquerda, centro e até direita, os atos devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e em outros sete países. 

Ato contra o presidente, no Rio. Foto: Divulgação / Yahoo. 
Manifestantes foram às ruas neste sábado (3) para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação contra o coronavírus. Apoiado por sindicatos, partidos de esquerda, centro e até direita, os atos devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e em outros sete países, de acordo com os organizadores.

Como nos atos ocorridos em maio e junho, os protestos deste sábado ocorrem de maneira pacífica. Manifestantes pedem mais vacina, a saída de Bolsonaro e volta do auxílio emergencial de R$ 600. A maioria usava máscara. Em alguns momentos, houve aglomeração, apesar dos alertas sobre distanciamento social.

Este é o primeiro ato após parlamentares protocolarem um "superpedido" de impeachment na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira. Em meio à denúncia de cobrança de propina por vacina, a oposição e movimentos sociais assinaram o impeachment com cerca de 120 pedidos reunidos em um só, apontando mais de 20 tipos de acusações. Confira a lista completa.

No total, são 46 signatários, unindo nomes fortes e de campos antagônicos como Gleisi Hoffmann (PT); Kim Kataguiri (DEM), ex-MBL (Movimento Brasil Livre); e entidades diversas.

Em Belo Horizonte, um grupo de manifestantes colocou fogo em pneus e interditou o elevado Dona Helena Greco, na região central da cidade. Eles gritavam expressões de ordem contra o governo Bolsonaro. De acordo com a PM, a intervenção começou por volta das 6h. Não houve registro de violência e o grupo se dispersou rapidamente pelas ruas da capital mineira. Os militares acionaram o Corpo de Bombeiros para conter as chamas e fazer a retirada dos pneus.

Em Recife, o ato aconteceu no centro da cidade e foi convocado por movimentos sociais e estudantis, partidos políticos e centrais sindicais, que pediram também vacinação contra a Covid-19 e testagem em massa da população.

O ato realizado no centro do Rio de Janeiro foi convocado por movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais. Além de protestarem contra o governo federal, com cartazes e faixas, os manifestantes pedem mais agilidade na vacinação contra a Covid-19, o fim das privatizações, mais respeito a comunidade LGBTQIA+ e a volta do auxílio emergencial.

Em São Paulo, os primeiros atos foram registrados em Sorocaba, Jundiaí, Bauru e Piracicaba. Indígenas também participaram carregando faixas em que pedem a demarcação de terras indígenas e se posicionam contra o marco temporal. (*) Yahoo


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