Provas coletadas pela Polícia Civil levam à Justiça ex-namorado que matou adolescente em Pedras de Fogo, na PB

Pâmela, vítima. Foto: Reprodução / Redes Sociais. 
O rapaz de 20 anos, apontado pela Polícia Civil da Paraíba como o autor da morte da adolescente Pâmela Ramos Quinzinho, foi condenado pela Justiça a 16 anos de prisão em regime fechado. A decisão foi tomada, após o Ministério Público e o Poder Judiciário analisarem as provas apresentadas pelas investigações policiais, e não será alterada. A defesa do réu desistiu de recorrer da sentença. Ele já se encontra recolhido na Penitenciária PB 1 de João Pessoa.  

A vítima possuía 16 anos de idade e foi morta porque não aceitava retomar o relacionamento com o ex-namorado. Ela foi morta a tiros em frente à casa da avó. O crime, que causou forte comoção social, ocorreu em dezembro do ano passado, na cidade de Pedras de Fogo, no interior do Estado, e foi investigado pela equipe do delegado Marcos Paulo Sales, do Núcleo de Homicídios da Delegacia de Alhandra.  

O delegado observa que as provas coletadas pela Polícia não deixavam dúvidas sobre a materialidade e autoria do crime cometido. O ex-namorado foi preso cerca de 30 horas após o crime. “Assim que a Polícia soube do crime, adotamos ações rápidas, iniciamos as oitivas de testemunhas, protocolamos o pedido de prisão preventiva do suspeito e fizemos articulações com as outras forças de segurança, como a Polícia Militar e conseguimos, em curto espaço de tempo, localizarmos e prendermos o responsável pelo delito”, declarou.  

Logo nas primeiras diligências, a Polícia Civil já havia conseguido identificar o suspeito e a motivação do crime. A morte, que ocorreu por causa de ciúmes, foi o desfecho de um relacionamento marcado por brigas, agressões e ameaças constantes. Segundo o delegado, o ex-namorado da vítima é um indivíduo de alta periculosidade, com antecedentes criminais por prática de tráfico de drogas e assaltos cometidos na região de Pedras de Fogo.  

Antes de matar a adolescente, ele conviveu com a vítima por dois anos e praticava vários atos de violência, chegando a usar uma arma de fogo para obrigar a garota a confessar uma suposta traição conjugal que nunca aconteceu. Quando a adolescente decidiu se separar e voltou a morar com a família, começou a ser perseguida e ameaçada.  

No dia 28 de dezembro do ano passado, Pâmela estava dançando em uma festa, perto de casa, quando foi vista pelo ex-namorado. O jovem saiu e logo apareceu com uma arma de fogo e fez disparos contra a garota, que morreu na frente da casa da avó. (*) Secom

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