Foto: Divulgação / Ascom. |
“A vacinação é importante para as mães que estão amamentando e pode salvar duas vidas. O leite materno é muito importante e a gente sabe que se essas mães forem contaminadas por esse vírus elas terão que parar de amamentar. Isso vai interferir no desenvolvimento das crianças. Já está comprovado que a vacina protege a mãe e o bebê. Temos que lembrar que algumas crianças amamentadas já estão em idade pré-escolar e que é possível, por meio do leite materno, passar anticorpos para elas”, destacou a deputada.
Camila lembrou ainda que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), através dos Departamentos Científicos de Aleitamento, Imunizações e Infectologia, publicou um documento científico em que recomendada a vacinação contra a covid-19 para lactantes. A orientação segue o que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), que se posiciona claramente ao afirmar que, se a lactante é pertencente a um grupo no qual a vacinação é recomendada, ela deve ser oferecida.
No documento, a SBP destaca o benefício da vacinação da gestante e/ou da lactante, que é propiciar a proteção destas mulheres contra a covid-19, diminuindo, portanto, o risco teórico de transmitir a infecção aos filhos destas mães vacinadas. Além disso, o leite materno contém anticorpos (IgA secretória contra o SARS-CoV-2) que poderiam potencialmente proteger o bebê amamentado.
Em abril, o Ministério da Saúde incluiu as puérperas - mulheres com até 45 dias pós-parto - e grávidas no grupo prioritário da vacinação contra Covid-19. O órgãoincluiu todas as gestantes, puérperas e lactantes enquadradas em grupos prioritários, como o de comorbidades.
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