Por unanimidade, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta sexta-feira, 22, o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac. O pedido foi feito pelo Instituto Butantan na segunda-feira, 18. No domingo, 17, o órgão liberou as primeiras 6 milhões de doses do imunizante que chegaram da China prontas para aplicação. A imunização foi iniciada no Brasil no domingo, 17, pelo governo de São Paulo, pouco depois da autorização da Anvisa. Até o início da tarde de hoje, 81.982 mil pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 no estado, segundo dados da Secretaria de Saúde estadual.Foto: Divulgação.
“Ressalvadas algumas incertezas ainda existentes pelo estágio de desenvolvimento da vacina em apreço, os benefícios conhecidos e potenciais da vacina superam os riscos. Entretanto, a vacina CoronaVac, fabricada pela Sinovac/Butantan, atende aos critérios necessários de qualidade, segurança e eficácia para o uso emergencial”, disse a relatora do pedido, Meiruze Sousa Freitas. “Uma vacina segura, capaz de prevenir e reduzir mortalidade causada por essa doença, pode ser autorizada para uso emergencial. Em especial pelo contexto da pandemia, onde não há medicamentos registrados na vacina com indicação para tratamento”, acrescentou. Na sequência, em dois votos sucintos, os diretores Rômison Rodrigues Maia e Alex Machado Campos seguiram o parecer da relatora.
A autorização da Anvisa é fundamental para o prosseguimento da campanha nacional de imunização. Nesta quinta-feira, 21, o governo da Índia autorizou a exportação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A expectativa do Ministério da Saúde é que a carga chegue ao aeroporto de Guarulhos até o final da tarde desta sexta-feira. Na sequência, as vacinas serão enviadas ao Rio de Janeiro, onde serão embaladas pela Fiocruz.
Os governadores esperam receber as doses da vacina de Oxford já neste sábado, 23. O critério de distribuição vai ser o mesmo do lote da CoronaVac: 2,5% da população de cada Estado. Porém, diante da situação que o norte do país enfrenta, o governador do Piauí, Wellington Dias, propôs enviar 5% para o Amazonas e distribuir o restante conforme previsto. “É uma questão humanitária”, escreveu Dias no grupo dos governadores. Segundo fontes da Jovem Pan, todos os outros chefes do executivo estadual concordaram. “Amigo Wellington e demais governadores, nossa situação é de fato muito preocupante e logo irá atingir outros estados. E agradeço imensamente a todos pelo apoio nesse sentido”, respondeu o governador do Amazonas, Wilson Lima. (*) Jovem Pan
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