'Um orgulho para o Brasil', diz Doria sobre início dos testes de vacina candidata contra Covid-19

Primeiros dos 9.000 voluntários começam a receber primeiras doses de imunizante contra o coronavírus desenvolvido pela chinesa Sinovac Biotech. 
Doria exibe embalagem da potencial vacina, que chegou ao brasil ontem (20). Foto: Aluísio Mauricio / Fotorena / Estadão Conteúdo. 
Em uma cerimônia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o governador de São Paulo, João Doria, comemorou nesta terça-feira (21) o início da fase 3 de testes da Coronavac (candidata a vacina contra o coronavírus) que serão feitos agora no Brasil.

"Trata-se de um orgulho para São Paulo, para o Brasil, a oportunidade da aplicação desta vacina", afirmou Doria ao lado do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

A instituição será responsável por toda a coordenação dos testes da potencial vacina em 12 centros de pesquisa do país, incluindo o Hospital das Clínicas da capital.

Os primeiros dos 9.000 voluntários — todos da área da saúde — começam a receber a primeira dose a partir desta terça-feira.

"Isso nos coloca em uma posição muito propícia a tornar o Brasil — e essa é a minha expectativa — como um dos primeiros países a usar essa vacina em massa", acrescentou Covas.

Registro na Anvisa
A expectativa do Instituto Butantan é aplicar as duas doses da vacina — metade receberá placebo — nos 9.000 voluntários até meados de setembro.

"São duas doses. Tem a primeira dose hoje e ela vai receber a segunda dose dentro de 14 dias. Depois, a gente faz um seguimento de segurança muito cuidadoso para ver se a pessoa tolera bem a vacina. Isto é feito com todos os 9.000 voluntários", explicou o médico Esper Kallás, coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas do HC,

O presidente do Butantan ressaltou ainda que o objetivo é ter resultados preliminares do estudo suficientes para apresentar um pedido de registro da vacina na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda em 2020.

"É um tempo relativamente curto, em se tratando de 9.000 voluntários, mas a urgência da situação nos indica que seria prudente se fizéssemos [a imunização deste grupo] o mais rapidamente possível para podermos ter os resultados e o oferecimento do registro dessa vacina antes do fim do ano." (*) R7

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