João Azevêdo diz que decreto de Bolsonaro não valerá na Paraíba

Presidente decidiu classificar como essencial funcionamento de salões de beleza, Barbearias e academias. 
O governador João Azevêdo em reunião remota. Foto: Divulgação / ABr. 
O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), engrossou o coro dos gestores estaduais que vão desconsiderar o decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) liberando o funcionamento de salões de beleza, barbearias e academias de musculação. O paraibano disse que nada vai mudar em relação ao decreto atualmente em vigor no Estado e que vale até o dia 18. A normativa em vigor na Paraíba proíbe o funcionamento dos estabelecimentos agora flexibilizados pelo presidente.

A linha do paraibano é similar à dos gestores de outros estados, principalmente os nordestinos. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), publicou em suas redes sociais que “apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em NADA altera o atual decreto em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados”.

Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, um dos principais opositores do presidente, desdenhou a medida adotada pelo governo federal. Ele disse que “nada muda até o dia 20”. “Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade”, disse Dino.

Outro estado que vive maus bocados por causa da pandemia é o Pará. De lá, o governador Hélder Barbalho (MDB-PA) disse que vai ignorar a medida e seguirá com as políticas restritivas em vigor. O mesmo foi dito por Renato Casagrande, do Espírito Santo, em matéria publicada pela Folha de São Paulo.

Também à Folha, a assessoria do governador Wilson Witzel (PSC) informou que o estado crê que a decisão do STF dando autonomia para governadores legislarem sobre o tema dá segurança para a manutenção das restrições.

Da Bahia, Rui Costa (PT), se referindo ao Nordeste, disse que continuará “com medidas regionais, alinhando medidas locais com os prefeitos, na proporção da taxa de contaminação” (*) Blog do Suetoni.
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