O médico urologista Emerson Medeiros. Foto: Ascom / Hapvida. |
“Após diagnóstico da doença, o tratamento para o câncer de próstata pode ocorrer por meio de medicações, cirurgia ou radioterapia. Quanto mais cedo diagnosticar, mais fácil alcançar a cura. Já no caso de pacientes que detectam a doença em estado avançado, não existe mais o tratamento curativo, é preciso partir para radioterapia, quimioterapia, bloqueio hormonal e outras medicações”, explica o médico que complementa: “Uma vez operado, o acompanhamento deve ser contínuo e rotineiro”.
O especialista assegura que a necessidade de uma rotina médica junto ao urologista se dá pelo fato de o câncer de próstata ser uma doença que, na maior parte dos homens, não manifesta sintomas.
“Por não apresentar sintomas, o diagnóstico precoce para doença se dá por meio das consultas e exames de rotina, a exemplo do exame de toque, que é simples, durando em torno de 20 a 30 segundos”, esclarece.
Apesar de na maioria dos casos a doença não apresentar sintomas, Emerson Medeiros alerta para presença da dificuldade ao urinar, sangramento na urina e dor lombar que não cessa. “Esses três sintomas podem apontar para um possível diagnóstico do câncer de próstata”, pontua.
Frequência médica – Emerson Medeiros brinca: “os homens para irem ao médico precisam que haja um estímulo por parte de uma das três mulheres da vida deles: mãe, esposa ou filha”. Apesar da descontração, o especialista afirma que isso mostra como os homens ainda apresentam uma resistência cultural muito forte para procurar um médico. Segundo ele, isso é uma realidade que atinge não só o Brasil, mas diversos países, inclusive, os desenvolvidos.
“A mulher quando alcança a idade de deixar o pediatra segue com suas consultas rotineiras com uma ginecologista. O homem deixa o pediatra e não segue para nenhum especialista, quando deveria seguir acompanhando a saúde do seu corpo com as orientações de um urologista. Mas, em geral, o homem só busca uma especialidade médica quando sente alguma coisa, por achar que é invencível, infalível e nunca vai ter problema algum”, afirma o médico.
Emerson Medeiros afirma que a frequência ao médico urologista varia de acordo com a idade. Aos 40 anos para quem tem histórico familiar de câncer de próstata, necessitando nesse caso de maior atenção; e 45 anos para quem não possui o histórico da doença.
“A idade não anula a possibilidade de a doença surgir antes. Se o homem perceber qualquer diferença em seu corpo deve sempre buscar os cuidados médicos”, conclui. *Ascom
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