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Ex-secretária de Estado Livânia Farias (Foto: Divulgação). |
O advogado de Livânia, Solon Benevides, explicou que a decisão de ficar calada, adotada pela ex-secretária, atende a um preceito constitucional. Ela, vale ressaltar, permaneceu em silêncio diante de todas as perguntas formuladas pelos representantes do Gaeco. “Os promotores fizeram o trabalho profissional que cabe ao Ministério Público de forma muito elegante em relação à minha cliente”, ressaltou Benevides. Livânia foi alvo de dois mandados de prisão cumpridos no bojo da operação Calvário. O primeiro diz respeito à gestão dos contratos com a Cruz Vermelha e ocorreu no último dia 16. A segunda está relacionada com a suposta receptação de R$ 900 mil. O dinheiro seria fruto de caixa dois de campanha para as eleições de 2018, pago pela Cruz Vermelha.
O segundo mandado de prisão foi comunicado à ex-secretária na semana passada, durante audiência de custódia. Os mandados de prisão foram expedidos pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida. Ele abrangeu, também, Daniel Dantas, que já havia sido preso na segunda etapa da operação. Livânia foi levada para a 6ª Companhia da Polícia Militar, onde aguarda o julgamento do processo. Ela só pode receber visitas de familiares até o segundo grau e dos advogados. O desembargador também deferiu parcialmente o pedido de sequestro de bens da ex-secretária de Administração do Estado. Foram autorizados os sequestros de uma casa adquirida supostamente com dinheiro de propina, em Sousa, e um veículo modelo BMW/X1, de cor branca.
Blog do Anderson Soares
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