Deputada Camila Toscano - PSDB (Foto: Divulgação / Ascom). |
Camila destaca que o projeto é composto em sua maioria por garantias constitucionais, além de vedações que integram o Código Penal. A parlamentar informou que lhe causa preocupação o artigo que diz que compete à unidade de ensino apurar, coibir e sanar, de ofício ou mediante representação verbal ou por escrito de quem se sentir ofendido.
“Quem vai apurar, quem vai coibir e quem vai sanar? Nós precisamos ter uma lei clara, que traga todas as suas minúcias. Não podemos atribuir aos diretores essa função e o projeto não traz detalhes de quem serão responsáveis e nem as formas de punição. Qualquer delito ou ilícito deve ser levado à Justiça”, defendeu.
A tucana também é contrária a fixação de cartazes nas escolas com o seguinte dizer: “Escola é território aberto do conhecimento e livre de censura: Representação ideológica não é legal”. Segundo ela, não é um cartaz que fará com que uma lei seja cumprida e, além disso, o legislativo já puniu muito e já atribuiu muitas responsabilidades para estabelecimentos.
A parlamentar se posicionou contrária ao artigo quarto que diz que é vedado o uso de equipamentos tecnológicos. “Temos que dar poder aos professores e diretores, mas precisamos respeitar também os alunos. A balança não pode ser tão desequilibrada”, disse, acrescentando que a tecnologia faz parte da realidade atual e é aliada no aprendizado.
Assessoria
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