O jogo registrou um público recorde de 45.378 pagantes. A renda divulgada pela direção dos baianos foi de R$ 1.598.952,00
Os times comandados por Enderson Moreira (Bahia) e Roberto Fonseca (Sampaio) entraram em campo com missões diferentes. O Bahia, mesmo jogando em casa, entrou em campo pressionado e precisava ir em busca do resultado. O time começou pressionado pelo Sampaio que teve boas oportunidades até aos 4' do primeiro tempo. Em seguida, a equipe melhorou, acertou os espaços e cresceu.
Edigar Junio voltou de lesão, mas, com um futebol tímido, apático. Desconsertado, o Bahia foi protagonista das melhores chances no primeiro tempo. Já o Sampaio, depois dos relâmpagos no início do jogo se intimidou, recusou, chegando a jogar em função do contra-ataque. O final do primeiro tempo decretou o início de ansiedade para o torcedor Tricolor Bahiano.
Na volta do intervalo, com a mesma formação, Bahia conseguiu abrir a defesa maranhense, mas, sem sucesso. Os primeiros quinze minutos foram de falhas, de erros na troca de passes. Em determinado momento Élber foi sacado para a entrada de Junior Brumado. Mais uma tentativa sem sucesso. Já Roberto Fonseca trocou apenas de forma pontual substituindo apenas aqueles atletas que sentiram a intensidade do jogo.
Os 20 minutos finais guardaram emoção. Torcedores roeram unhas, ficaram em êxtase. O Bahia pressionou, mas, esbarrou em um gigante, o goleiro Andrey. O nome da partida é um dos credenciados a ser o melhor jogador da competição. Sempre que foi acionado, o arqueiro emocionou o torcedor da Bolívia e foi um dos principais nomes da conquista. O jogo foi até os 51, e, as caibras que afetaram até o juiz Pablo Gonçalves refletiram o que foi o jogo: correria, intensidade e doação.
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