Forrozeiros pedem no Congresso Nacional que forró de raiz seja patrimônio imaterial da humanidade

O presidente do Senado, o cearense Eunício Oliveira, dançou e cantou forró nesta tarde em frente ao seu gabinete no Senado Federal, em Brasília. Isso porque recebeu um grupo de forrozeiros que quer tornar o forró de raiz patrimônio imaterial da humanidade, como acontece com o frevo, como explicou o diretor de comunicação da Associação dos Forrozeiros de Brasília, Ednaldo do Vale.

"Estamos circulando para chamar atenção dos parlamentares e de quem passar aqui que fortaleça nossa luta em prol do nosso forró", disse. Segundo ele, cerca de 50 forrozeiros vieram tocar nos salões da Câmara e Senado.

Também na manifestação, Rozania Macedo, presidente do Colegiado de Forrozeiros da Bahia, defendeu o registro das matrizes do forró no Iphan. 

"É importante a conscientização das autoridades políticas na destinação de recursos e emendas para ajudar o Iphan na pesquisa e registro, consequentemente nos livros de saberes, da dança", afirmou a presidente.

Fato é que a demanda dos forrozeiros chamou atenção e fez com que governo e oposição se unissem, tanto que a senadora Fátima Bezerra (PT) arriscou uns passos de forró com Eunício Oliveira, do MDB, partido de Michel Temer.

Eunício Oliveira chegou a pedir músicas ao grupo que tocou por cerca de meia hora nos corredores do Congresso, o que chamou atenção dos funcionários das duas  Casas, que se reuniram para acompanhar a cantoria incomum no ambiente.

Fátima Bezerra é presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) que seu reuniu nesta manhã,23, e promove o debate quanto ao esforço de tornar o forró como patrimônio imaterial desde o ano passado. O assunto volta a ser discutido em uma uma audiência na Câmara  dos Deputados, dia 13 de junho. De acordo com a assessoria da senadora Fátima, as conversas também acontecem nos estados, incluindo a Bahia.




A Tarde

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