Justiça inicia 1ª investigação sobre a Black Friday

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, abriu a primeira investigação sobre a Black Friday após uma reportagem publicada no dia 19 de novembro pelo jornal Folha de São Paulo  sobre monitoramento de preços no período que antecede o dia de compras. A suspeita da Senacon é de que possa haver danos causados ao consumidor na Black Friday deste ano.

A instauração de investigação preliminar foi realizada na quarta-feira (22) e motivada pelo “aumento injustificado de preços”. O DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) vai analisar as informações colhidas e os dados levantados pelo jornal no monitoramento de 6.875 itens à venda no varejo.

“Vamos ver se há na documentação, provas que permitam instauração de procedimento sancionatório contra os responsáveis”, esclarece o secretário nacional do Consumidor, Arthur Rollo.

Os técnicos da Senacon/DPDC querem identificar e confirmar a veracidade da flutuação singular de preços apontada pela reportagem. A anomalia foi identificada em período de 15 dias de monitoramento, a partir de 31 de outubro.

Nove das maiores redes de varejo do país que comercializam eletroeletrônicos foram monitoradas pelos jornalistas da Folha de S.Paulo. A conclusão é que boa parte dos descontos apresentados nos sites desses estabelecimentos "não representa reduções de fato, apesar de muitas vezes trazerem descontos tentadores”.

Caso o levantamento se confirme nas investigações preliminares, o procedimento se transformará em processo administrativo sancionatório contra as redes de lojas sob averiguação. As multas podem chegar a R$ 9,5 milhões.

Infomoney
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