Diego falha, Cruzeiro vence Fla nos pênaltis e é pentacampeão da Copa do Brasil

Após um empate sem gols, o Cruzeiro derrotou o Flamengo por 5 a 3, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira, e sagrou-se assim campeão da Copa do Brasil pela quinta vez, igualando o número de conquistas do recordista Grêmio.

Nas cobranças, Henrique, Léo, Hudson, Diogo Barbosa e Thiago Neves acertaram o alvo para o Cruzeiro. Guerrero, Juan e Trauco marcaram para o Flamengo, enquanto Diego parou nas mãos de Fábio.

A cobrança de Neves gerou polêmica porque os flamenguistas alegaram que o cruzeirense bateu os dois pés na bola - ele escorregou no momento do tiro, mas mesmo as imagens da televisão não deixam claro se o toque aconteceu.

A partida anterior havia terminou 1 a 1 de forma que nova igualdade levaria a decisão para os pênaltis.

Campeão, o Cruzeiro assegurou vaga na Copa Libertadores de 2018 e embolsará mais R$ 6 milhões de premiação. Pela participação nas fase anteriores, a equipe da Toca da Raposa já tinha acumulado R$ 6,8 milhões.

O título ainda significará um adicional de R$ 500 mil da Caixa, por conta de uma cláusula que prevê essa bonificação do patrocinador do clube em caso de troféu.

A última vez que faturou a Copa do Brasil tinha sido em 2003 justamente no Mineirão e numa final contra o Flamengo.

Vice-campeão, o time rubro-negro receberá R$ 2 milhões de premiação (já tinha acumulado R$ 3,75 pela participação nas outras fases).

Infelicidade

O meia-atacante Raniel, 21, foi a surpresa na escalação do Cruzeiro. Mano Menezes optou por ele na vaga de Rafael Sóbis em vez de Arrascaeta, que foi bem no primeiro jogo da final. O jovem entrou em campo com muita disposição, mas não teve tempo para colocá-la em prática.

Pegou a bola no primeiro minuto e a tocou. No terceiro minuto de jogo estava sozinho e caiu no gramado. A final terminava ali para ele. Deixou o campo na maca e foi substituído por Arrascaeta. O departamento médico cruzeirense informou que ele sofreu estiramento muscular nas duas coxas.

No banco de reservas, chorando muito, foi consolado pelos demais jogadores do Cruzeiro.

Não agradaram

Pode se dizer que é uma unanimidade: o primeiro tempo da final foi bem ruim.

Os jogadores de Cruzeiro e Flamengo estavam muito nervosos e isso refletiu na criação das jogadas, na finalizações e nas ações com a bola.

Foram apenas três finalizações corretas ao gol nos 45 minutos iniciais. Um pouco mais organizado, o Flamengo fez duas. O Cruzeiro, na única boa chance que criou, viu o goleiro Muralha praticar uma defesa difícil, mas também sem sustos.

Infelicidade - parte 2

O meia Robinho teve de ser substituído na volta do intervalo contra a própria vontade e contra a vontade de Mano Menezes.

O motivo foi que o jogador deixou a primeira etapa com fadiga muscular e a pausa de 15 minutos não foi suficiente para que ele ficasse apto para mais 45 minutos. Assim, deixou o gramado para dar lugar para Rafinha.

Mais do mesmo

A etapa final foi praticamente um repeteco do primeiro tempo.

Dois times nervosos, com má qualidade na criação das jogadas e quase nada de finalizações.

Um dos poucos lances de emoção forte foi aos 32 minutos, quando Muralha falhou. Após cruzamento para a área, o goleiro deixou o gol para afastar a bola. Mas deu um soco muito fraco e ela sobrou para Arrascaeta. Ele cabeceou, mas não acertou o gol vazio.

Sem gols o jeito foi decidir a taça nas cobranças de pênaltis.

A vida segue

Passada a final da Copa do Brasil, Cruzeiro e Flamengo voltam a se concentrar no Campeonato Brasileiro.

O time celeste jogará contra o Corinthians, novamente no Mineirão, no próximo domingo, pela 26ª rodada. Já na segunda-feira o Flamengo visitará a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

Campeões da Copa do Brasil

5 - Grêmio e Cruzeiro
3 - Corinthians, Flamengo e Palmeiras
1 - Atlético-MG, Criciúma, Fluminense, Internacional, Juventude, Paulista, Santo André, Santos, Sport e Vasco

Espn

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