Segundo Camila, a falta de investimentos na Paraíba é comprovada por uma pesquisado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que mostrou que das 223 cidades do Estado, em apenas 18 delas existe algum programa de incentivo ao esporte paralímpico. A pesquisa observou ainda que quando se refere apenas ao esporte paralímpico de alto rendimento, o número é ainda mais baixo: apenas oito.
“Observando a pesquisa vemos que em mais de 200 municípios paraibanos não existe um único incentivo, ainda que o Estado sempre conquiste medalhas paralímpicas. Por isso, defendo que os investimentos devem começar por baixo, como nas escolas”, destacou a deputada.
Camila também lembrou que mesmo com a falta de incentivos, alguns atletas conseguem vencer e se destacar em competições mundiais, como é o caso do paratleta Petrúcio Ferreira que conquistou medalhas nas três provas que participou nas Olimpíadas de 2016 e uma delas foi de ouro, nos 100m rasos da classe T47. A deputada destacou ainda os paraibanos do futebol de cinco que conquistaram ouro. Além deles, os paraibanos do golbol também conquistaram medalha na competição.
Na ocasião, a deputada lembrou da Lei estadual, de sua autoria, que estabelece o 22 de setembro como o Dia Estadual do Atleta Paralímipico. De acordo com a parlamentar, além de comemorar, a data marca a necessidade de investir no esporte e nos atletas que já rompem tantas barreiras no seu dia a dia.
“Esta lei tem como objetivo contribuir para a divulgação do paradesporto no nosso Estado, da atividade física adaptada, incentivando a prática por aqueles que apresentam alguma limitação, além de reconhecer e valorizar esses atletas como pessoas capazes de uma atividade desportiva”, disse a deputada.
Assessoria
0 comments:
Postar um comentário