Camila destaca potencial da Paraíba no esporte paralímpico mesmo sem investimentos do governo

22 DE SETEMBRO A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) destacou, nesta sexta-feira (22), Dia Nacional e Estadual do Atleta Paralímpico, o potencial da Paraíba nesta modalidade e lamentou a falta de investimentos por parte do poder público. Para Camila, é preciso investir na formação desses atletas e principalmente iniciar um processo de base nas escolas de todo o Estado. A tucana é autora do projeto que resultou na lei que cria o Dia Estadual do Atleta Paralímpico.

Segundo Camila, a falta de investimentos na Paraíba é comprovada por uma pesquisado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que mostrou que das 223 cidades do Estado, em apenas 18 delas existe algum programa de incentivo ao esporte paralímpico. A pesquisa observou ainda que quando se refere apenas ao esporte paralímpico de alto rendimento, o número é ainda mais baixo: apenas oito.

“Observando a pesquisa vemos que em mais de 200 municípios paraibanos não existe um único incentivo, ainda que o Estado sempre conquiste medalhas paralímpicas. Por isso, defendo que os investimentos devem começar por baixo, como nas escolas”, destacou a deputada.

Camila também lembrou que mesmo com a falta de incentivos, alguns atletas conseguem vencer e se destacar em competições mundiais, como é o caso do paratleta Petrúcio Ferreira que conquistou medalhas nas três provas que participou nas Olimpíadas de 2016 e uma delas foi de ouro, nos 100m rasos da classe T47. A deputada destacou ainda os paraibanos do futebol de cinco que conquistaram ouro. Além deles, os paraibanos do golbol também conquistaram medalha na competição.

Na ocasião, a deputada lembrou da Lei estadual, de sua autoria, que estabelece o 22 de setembro como o Dia Estadual do Atleta Paralímipico. De acordo com a parlamentar, além de comemorar, a data marca a necessidade de investir no esporte e nos atletas que já rompem tantas barreiras no seu dia a dia.

“Esta lei tem como objetivo contribuir para a divulgação do paradesporto no nosso Estado, da atividade física adaptada, incentivando a prática por aqueles que apresentam alguma limitação, além de reconhecer e valorizar esses atletas como pessoas capazes de uma atividade desportiva”, disse a deputada.

Assessoria 

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