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Prefeito de São Paulo, João Dória. (Foto: Ueslei Marcellno / Reuters). |
"Na vida você não deve nunca descartar nada, mas neste momento não me apresento aqui como pré-candidato", afirmou o tucano após um encontro estadual de seu partido em Palmas, no Tocantins.
Ele citou também seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como um possível presidenciável.
"Temos ainda um longo tempo pela frente, até o final deste ano e o início do ano que vem. Venho ressaltar novamente o nome do governador Geraldo Alckmin, que é uma figura exemplar, meu amigo, por quem tenho enorme respeito".
Durante essa semana, além do Tocantins, Doria deve visitar outros três Estados. Questionado sobre a participação em eventos políticos fora de São Paulo durante a semana, dia de expediente normal na prefeitura, o tucano defendeu suas viagens.
"Não há nenhum impedimento para que o prefeito da cidade de São Paulo viaje, além do que, com a tecnologia você pode estar ligado, cobrando a todos e presente. Não há nenhum problema nisso. Ademais a Prefeitura de São Paulo é gerida por um time, por uma equipe de trabalho. Não há mais a visão solitária de uma pessoa comandando, há um grupo de pessoas que comandam e muito bem, todas as tarefas na cidade de São Paulo", afirmou ele.
NORMAL - Questionado por jornalistas sobre a visita da procuradora Raquel Dogde ao presidente Michel Temer na última terça-feira (8), Doria considerou o caso como "normal". A reunião da próxima chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República) com Temer não constava na agenda presidencial.
"Estando ou não na agenda é normal. A relação entre os poderes é absolutamente normal, não há nada de irregular nisso, é saudável e positivo que os canais estejam abertos, preservando a autonomia entre os poderes".
Dória aproveitou ainda para criticar o PT. Na saída do evento, após uma mesa cair, militantes do PSDB chegaram a gritar "calma gente, não é o PT, foi só a mesa."
"O Lula, o petismo e Dilma fizeram um mal muito grande ao Brasil, apenas mantenho minha posição que já tinha antes como empresário e mantenho minha posição agora como prefeito de São Paulo. Entendo que o Lula deva disputar as eleições sim, e deva perder para ser derrotado nas urnas no ano que vem, para enterrarmos o mito que depois será julgado", disse Doria. Com informações da Folhapress.
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