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Lula se pronuncia após condenação. (Foto: Reprodução / Internet). |
Ele falou sobre a sua situação jurídica, mas disse que vai entrar em três “brigas” a partir de agora. “Não sei se isso é por bem ou por mal, mas você tem um pré-candidato que tem problema jurídico. São três brigas: a briga jurídica, para poder ser candidato; a briga política, para ter o apoio do PT; e a briga das ruas.”
O ex-presidente encerrou o discurso afirmando que “só quem pode decretar meu fim é o povo brasileiro”. Lula teceu fortes críticas à decisão de Moro e anunciou que um grupo de juristas vai rebater as decisões. “É uma peça que precisa de estudo profundo de como não fazer uma peça condenatória”, afirmou.
Ele reiterou a tese da sua defesa de que há parcialidade por parte do Ministério Público Federal e do juiz. “Era visível que o que menos importava para as pessoas que faziam as perguntas no depoimento era o que você falava. Elas já estavam com a concepção pronta”, criticou.
O petista disse ainda que tinha “esperança” de que Moro recusaria a aceitação da denúncia contra ele, baseada em notícias de jornal que nunca teriam sido comprovadas. “Eu achava que o Moro ia recusar. Que ele tivesse recusado a denúncia do Ministério Público baseada na tese do Power Point [usado pelo MPF na apresentação da denúncia à imprensa]. Eu tinha mais esperança que ele fosse recusar na hora da denúncia do que me inocentado depois que ela foi aceita.”
VEJA.com
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