A defesa do presidente Michel Temer apresentará nesta quarta-feira (5) os seus argumentos à comissão da Câmara dos Deputados que analisa a denúncia por corrupção contra ele, em uma tentativa de acelerar o processo que pode destituí-lo.
"Será uma defesa escrita e depois a sustentação oral", afirmou Gustavo Bonini Guedes, um dos advogados do presidente, à agência France Presse.
Temer é o primeiro presidente da história do Brasil a ser denunciado no exercício da função, e seu futuro está nas mãos da Câmara, que deverá decidir se validará a denúncia para ser avaliada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Para isso, 342 dos 513 deputados, dois terços do total, têm que votar a favor do julgamento, algo que até agora parece improvável, já que o governo conta com uma folgada maioria na Câmara. Além disso, dezenas de deputados também são investigados por corrupção.
Mas antes de chegar ao plenário, a denúncia tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá no máximo cinco sessões para elaborar um relatório e votá-lo.
O parecer dessa comissão formada por 66 deputados não é vinculante, e o caso deverá ser votado no plenário de qualquer forma.
Apesar da confiança no apoio da Câmara, Temer lançou uma ofensiva para assegurar pessoalmente o maior número possível de deputados.
Somente nesta terça-feira, o presidente receberá individualmente 22 legisladores, segundo a sua agenda oficial.
Na quinta-feira, Temer irá para a Alemanha para participar da cúpula do G20 de Hamburgo e retornará no sábado à noite.
RFI
"Será uma defesa escrita e depois a sustentação oral", afirmou Gustavo Bonini Guedes, um dos advogados do presidente, à agência France Presse.
Temer é o primeiro presidente da história do Brasil a ser denunciado no exercício da função, e seu futuro está nas mãos da Câmara, que deverá decidir se validará a denúncia para ser avaliada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Para isso, 342 dos 513 deputados, dois terços do total, têm que votar a favor do julgamento, algo que até agora parece improvável, já que o governo conta com uma folgada maioria na Câmara. Além disso, dezenas de deputados também são investigados por corrupção.
Mas antes de chegar ao plenário, a denúncia tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá no máximo cinco sessões para elaborar um relatório e votá-lo.
O parecer dessa comissão formada por 66 deputados não é vinculante, e o caso deverá ser votado no plenário de qualquer forma.
Apesar da confiança no apoio da Câmara, Temer lançou uma ofensiva para assegurar pessoalmente o maior número possível de deputados.
Somente nesta terça-feira, o presidente receberá individualmente 22 legisladores, segundo a sua agenda oficial.
Na quinta-feira, Temer irá para a Alemanha para participar da cúpula do G20 de Hamburgo e retornará no sábado à noite.
RFI
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