A informação de que o empresário Joesley Batista gravou o presidente, dando aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e indicando o deputado Rocha Loures (PMDB-PR), que até pouco tempo era seu auxiliar, para resolver uma pendência da companhia mergulhou o governo numa crise sem precedentes.
Em seu discurso de cerca de 20 minutos, o presidente admitiu que teve um encontro com o empresário da JBS no Palácio do Jaburu, mas negou que tenha tratado com ele sobre pagamentos de uma operação cala-boca. “Ouvi realmente o relato de um empresário que, por ter relações com ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse e somente tive conhecimento nessa conversa pedida pelo empresário”, disse o peemedebista.
“Ontem contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe de volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada”, completou.
“Por uma razão singelíssima, não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder. Não tenho nada a esconder. Sempre honrei meu nome. A investigação pedida pelo STF será território onde surgirão todas as informações e no Supremo demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos” , afirmou o presidente.
Assista ao pronunciamento de Michel Temer:
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