Camila mostra que Polícia tem déficit de 9 mil homens e cobra diálogo do governo com categoria

SEGURANÇA PÚBLICAA deputada estadual Camila Toscano (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (14), que a Polícia Militar na Paraíba tem um déficit de quase nove mil homens, além disso, recebe o pior salário do Brasil e não possui condições de trabalho. “Diferente do que diz o governador, não incitamos greve, mas defendemos diálogo com a categoria. Governar não pode se resumir a eu mando e vocês obedecem. É preciso ouvir, conversar”, comentou.

A parlamentar apresentou levantamento do Sagres mostrando que levando em conta sargentos, tenentes, cabos, capitães, majores, soldados, subtenentes e tenente coronel, ou seja, os policiais que efetivamente trabalham na segurança temos apenas 6.239 homens e mulheres. “Se considerarmos que a cada turno de 24 horas a maioria dos soldados e cabos mobilizados para o serviço deve descansar pelo menos 48 horas, temos pouco mais de 2 mil PMs nas ruas diariamente”, disse.

Camila mostrou ainda que a proporção de policial por habitante vem caindo. Segundo a Lei Complementar Estadual nº 87/2008, o Estado deveria ter 17.935 policiais militares na ativa, mas segundo o Sagres o efetivo da polícia militar até junho de 2016 era de 8.966, isso levando em consideração também servidores ativos que trabalham em funções administrativas. Outro fato que chama atenção é que apesar da falta de policiais, 997 militares estão na reserva.

“Nós temos policiais íntegros, que têm orgulho da farda que vestem e que não copiariam nunca a posição impensada adotada pela corporação do Espirito Santo. Aqui na Paraíba, os nossos policiais matam um leão por dia para desenvolver o trabalho sem materiais e estrutura adequadas. Eles recebem o pior salário do Brasil, para combater a ação de bandidos e ainda garantir a nossa segurança. Não defendemos greve, mas cobramos sensibilidade e diálogo”, afirmou.

Assessoria 
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